Talvez esta seja a reclação mais recorrente entre meus alunos concursandos: "Mas lá, na hora da prova, eu confundo tudo! Esqueço das regras, dos nomes, dos tempos verbais!" E, na verdade, o "branco" se deve a um só e determinante fator: seu grau de nervosismo e ansiedade no dia da prova!
Pensemos no seguinte: ao longo dos seus meses de preparação você estudou, prestou atenção nas aulas, resolveu exercícios, simulados, reviu uma série enorme de informações e tratou de organizar e atualizar o seu "acervo mental", certo? Certo. As coisas todas, então, estão exatamente lá, onde deveriam estar - onde você as colocou para que pudesse acessar com tranquilidade quando necessário.
O que acontece, então?
Acontece que, por mais organizado que esteja seu arquivo, você só vai conseguir fazer bom uso das informações coletadas e atualizadas se você estiver lúcido(a) e tranquilo o suficiente para saber COMO e ONDE procurar o que busca.
Não entendeu? É simples: a tensão e o nervosismo que se apossam de você no dia da prova fazem com que, mesmo com todas as chaves nas mãos, você não consiga localizar as "gavetas" corretas da sua memória! Tente relaxar, se concentrar, focar naquilo que a questão está exigindo de você. Compare, analise, construa associações pertinentes para chegar a respostas efetivamente possíveis e não apenas os já manjados "chutes"!
Uma dica que sempre dou em aula é a seguinte: véspera de prova é pra você re-la-xar, não para espanar a procura de todos os resumos, dicas e resoluções com os quais você nem se preocupou nas semanas anteriores!
É preciso agir com discernimento, bom senso e muita (mais muita mesmo!) tranquilidade.
Você se preparou e, portanto, não há o que temer.
O que acaba decidindo a partida, no final das contas, talvez nem seja a quantidade de estudo, mas a sua quota de paciência e tranquilidade ao resolver a sua prova.
Grande abraço a todos e até a próxima!
Prof. Daniel Vicola
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