quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Correção da Prova do TJ - Assistente Social e Psicólogo

Correção da Prova do TJ - Assistente Social e Psicólogo, dezembro de 2012 (PARTE I)


Atendendo a pedidos, vou postar e comentar, aqui, as questões da prova de Língua Portuguesa do concurso do TJ para Assistente Social e Psicólogo. A prova foi elaborada pela VUNESP e foi constituída por 20 questões. Vamos à análise das dez primeiras:


QUESTÃO 01: Uma questão de nível fácil, exigia apenas o reconhecimento da função de APOSTO, devidamente explicitada no conteúdo do enunciado. Entendendo a função, era muito simples identificar o segmento contido na ALTERNATIVA E como sendo a resposta desejada, vez que o trecho "organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policiais", devidamente isolado por VÍRGULAS, explica a expressão anterior: "as milícias".


QUESTÃO 02: Outra questão de nível fácil. Mais uma vez o candidato era levado a reconhecer uma determinada função sintática, no caso, a função de ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO. Como sabemos, o adjunto adverbial de modo conecta-se ao VERBO indicando COMO acontece a ação por ele expressa. No texto em questão, a expressão "à base do assistencialismo e do medo" indica COMO as milícias consolidaram o seu poder. A resposta correta é a contida na ALTERNATIVA C.

QUESTÃO 03: Uma questão de nível médio-difícil, porque exigia conhecimento apurado sobre tempos e modos verbais. Para aqueles que não conseguem identificar essas noções, certamente a questão foi uma "tortura"! Nesses casos, mais do que o conhecimento sobre a conjugação dos verbos, cabe lembrar, entra em jogo a sua experiência de LEITOR e PRODUTOR de TEXTOS em língua portuguesa. Como digo sempre nas nossas aulas: use da sua "intuição linguística" para identificar conjugações erradas ou impossíveis. O enunciado trazia o verbo VIR e, nas alternativas, outros vervos, derivados dele, para que o candidato analisasse a flexão nos trechos dados. Uma a uma, temos:

(A) Os problemas que adviram (ADVIERAM seria a forma verbal correta, neste caso) da greve ainda não estão superados.
(B) Se o problema proviesse do sistema informatizado, seria fácil resolvê-lo. (CORRETA!)
(C) Para que os litigantes não se desavissem (DESAVIESSEM seria a forma correta), foi proposto um acordo.
(D) O Ministério Público interviu (INTERVEIO é a forma correta) na questão e denunciou os envolvidos no escândalo.
(E) As autoridades só agirão se lhes convir (CONVIER é a forma correta) fazê-lo.

Importante frisar que o fato de mencionar que todos os verbos das alternativas são DERIVADOS DE "VIR" é um facilitador considerável para análise das formas verbais: muitas pessoas conjugam tais verbos como se fossem derivados de VER e não de VIR.
Resposta correta: ALTERNATIVA B.

  

QUESTÃO 04: Semântica pura, minha gente. Você tinha que identificar o valor CAUSAL da conjunção COMO e selecionar outra conjunção que mantivesse essa mesma relação semântica (de sentido) com o contexto, o que só ocorreria através da substituição de COMO por PORQUE, que aparece na ALTERNATIVA A. Questão de nível fácil.

QUESTÃO 05: Pronomes e sua colocação na oração eram o contéudo dessa questão de nível fácil. Analisemos as alternativas:

(A) (Nos) surpreende, a cada dia, constatar a invasão das milícias, que espalham-(se) pelas favelas, ditando-(as) suas leis. 
Versão correta: Surpreende-nos, a cada dia, constatar a invasão das milícias, que se espalham pelas favelas, ditando-lhes suas leis.

(B) Depois de invadir vários territórios da cidade, as milícias dominaram (eles) e ali instalaram-(se)
Versão correta: Depois de invadir vários territórios da cidade, as milícias os dominaram e ali se instalaram.

(C) Há candidatos que usam as gangues: (as) procuram movidos pelo interesse em ter (elas) como aliadas. Versão correta: Há candidatos que usam as gangues: procuram-nas movidos pelo interesse em tê-las como aliadas.

(D) Quase nunca vê-se reação das comunidades diante do terror que as milícias (as) impõem. 
Versão correta: Quase nunca vê-se reação das comunidades diante do terror que as milícias lhes impõem.

(E) Milicianos instalam-se nas comunidades e impõem seu poder; consolidam-no pela prática do terror. (CORRETA!)


QUESTÃO 06: Cabia ao candidato reconhecer e empregar corretamente as palavras homófonas , A e a contração À. Questão simples, que exigia apenas um pouco de atenção.

A (indica TEMPO FUTURO, portanto, não poderia ser ""!) pouco mais de um mês da próxima eleição presidencial dos Estados Unidos, o favoritismo de Barack Obama sofreu um arranhão. Não (parte da construção HAVER QUE, ou HAVER DE) que estranhar a dificuldade de Obama quando tem de falar de improviso ou exercer À (Introduzindo uma expressão adverbial de modo, que tem como núcleo palavra feminina) queima-roupa o contraditório. Obama é instado, agora, A (preposição) preparar-se muito melhor para os dois outros debates.

RESPOSTA: ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 07:
Questão de ortografia. Simples, sem complicações. Vou reproduzir as alternativas e colocar as palavras erradas entre parênteses:

(A) Diante da (paralização) das atividades dos agentes dos correios, pede-se a (compreenção) de todos, pois (ouve) exceções na distribuição dos processos.
Formas corretas: paralisação, compreensão, houve.

(B) O (revesamento) dos (funcionarios) entre o Natal e o Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra (descriminação).
Formas corretas: revezamento, funcionários, discriminação.

(C) Durante o período de recessão, os chefes serão (encumbidos) de controlar a (imissão) de faxes e (copias) xerox.
Formas corretas: incumbidos, emissão, cópias.


(D) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.
ALTERNATIVA CORRETA!


(E) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar durante a (adolecencia), para que o jovem (haja) sempre de acordo com a lei.
Formas corretas: adolescência, aja.

  

QUESTÃO 08: Questão de nível fácil, sem maiores dificuldades para o candidato. Bastava observar as normas de concordância e os preceitos de coesão e coerência para responder com tranquilidade a esta questão. Resposta: ALTERNATIVA C.



QUESTÃO 09: Questão de nível fácil, colocava em jogo uma possível relação de sinonímia para o termo "nababesco", dando, anteriormente, uma importante referência contextual ao afirmar que "A opulência dos nababos, o equivalente muçulmano dos marajás da Índia no século XVI...". Ora, se apresenta opulência e equivale aos marajás indianos, o adjetivo formado a partir de "nababo" só pode significar "OSTENTOSA, LUXUOSA", como sugere a ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 10: Uma questão de CONCORDÂNCIA VERBAL, ou seja, você deveria ficar de olho na relação SUJEITO-VERBO para verificar se não havia incongruências nela. Vejamos:
(A) A empresa atua no setor moveleiro já fazem mais de 50 anos, sempre com sucesso.
Corrigindo: A empresa atua no setor moveleiro já FAZ mais de 50 anos, sempre com sucesso.
(B) A análise dos casos revelou que se tratam de problemas de falta de comprometimento.
Corrigindo: A análise dos casos revelou que SE TRATA (lembre-se de que TRATAR-SE é INVARIÁVEL!) de problemas de falta de comprometimento.
(C) É possível que ainda exista no mercado brasileiro algumas empresas que não seguem o padrão ISO de qualidade.
Corrigindo: É possível que ainda EXISTAM no mercado brasileiro algumas empresas que não seguem o padrão ISO de qualidade.
(D) Nas avaliações, destacam-se os servidores do legislativo comprometidos com o bom atendimento ao público.
ALTERNATIVA CORRETA!
(E) Vi muitos professores deixarem de dar inúmeras aulas e nada acontecerem com eles.
Corrigindo: Vi muitos professores deixarem de dar inúmeras aulas e nada ACONTECER com eles.

Amanhã postarei a segunda parte da resolução comentada da prova!
Grande abraço a todos.

Professor Daniel Vícola
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORTOGRAFIA: USO DA LETRA "X"

Aqui vão algumas dicas sobre o uso da letra "x" na nossa ortografia. Tomem nota:


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

RÁDIO-RELÓGIO OU RADIORRELÓGIO?

A nova ortografia está dando "um nó" na cabeça de muita gente, não é mesmo?
Não há um só encontro em que meus alunos não me perguntem acerca das novas grafias de determinadas palavras.
Como eu sempre faço e recomendo, no caso de uma dúvida muito problemática, procure ajuda confiável! No meu caso, em relação à nova ortografia, sempre recorro aos colegas da Academia Brasileira de Letras: não há fonte mais confiável para consulta do que ela.
Foi numa dessas consultas via e-mail que consegui solucionar um impasse que muito vinha me intrigrando, dada a discrepância de opinião entre autores cujas obras consultei: a grafia da palavra RÁDIO-RELÓGIO.
Vejam, na imagem, reproduzidas na íntegra, pergunta e resposta:



DE OLHO NA REGÊNCIA!


TRAVA-LÍNGUA OU TRAVALÍNGUA?


GUARDA-ROUPA OU GUARDARROUPA?


A dúvida já foi trabalhada, explicada, muito bem esclarecida por mim em outro post. (Se você não viu, é só clicar aqui!) Mas acho que algumas pessoas, que se dizem "conhecedoras" da língua, não ficaram satisfeitas. Dois esclarecimentos, então: não sou professor há dois meses, leciono há 12 anos e, portanto, não cometo erros primários como sair falando sobre o que não conheço ou não pesquisei, logo, não há risco algum de que eu publique informações equivocadas por aqui. Segundo esclarecimento: não publico comentários deselegantes de pessoas que se valem do anonimato para criticar de forma invejosa e amargurada o meu digníssimo trabalho, o qual realizo com comprometimento, qualidade e seriedade.
O vídeo acima, então, é apenas mais um reforço: GUARDA-ROUPA é a forma correta.
Abaixo vocês podem conferir os resultados da busca feita no VOLP, corroborando o que afirmo e já afirmei em outra ocasião. (Se ainda restar alguma dúvida, faça você mesmo(a) uma consulta ao site da Academia Brasileira de Letras e comprove!)


 (Clique nas imagens para visualizá-las melhor.)
 
Bons estudos a todos!
Grande abraço.

Professor Daniel Vícola

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TAMBÉM NO FACEBOOK!

Convido todos vocês a curtirem a nossa página no Facebook! 
Muitas dicas, tirinhas, bom humor e conteúdo esperando por você!
É só clicar aqui e curtir!


PLURAL DE FORMAS NO DIMINUTIVO

A dúvida me chegou via e-mail, mas achei por bem compartilhar a resposta com todos os leitores do blog!
Vamos aprender um pouco mais sobre o plural de palavras no diminutivo? Acompanhe:


terça-feira, 2 de outubro de 2012

"HISTÓRIA" E "ESTÓRIA": QUE HISTÓRIA É ESSA?

 Vou lhe contar uma história ou estória?

E agora? Você também já se viu às voltas com essa dúvida cruel?
Pois bem, você, mais uma vez, não está sozinho(a)! Perdi as contas de quantas vezes respondi a essa questão ao longo desses quase 12 anos de magistério! Será que existe a palavra "estória"? (Porque "história", temos certeza, existe! E nomeia uma ciência humana muito importante, inclusive!) Vamos entender melhor a questão que ora se nos apresenta.
Vários dicionaristas registram apenas o vocábulo "história", condenando o uso da forma "estória", cristalizada em algum momento do uso popular da língua.
Sim, muitas pessoas, durante seus anos escolares, aprenderam que "estória" se opõe à "história" por se referir a um enredo de ficção, imaginado e não vivido por alguém. Seguindo esse raciocínio, a palavra "história" seria empregrada, então, apenas como sinônimo de "relato", conjunto de fatos reunidos num enredo efetivamente vivido, experienciado por alguém. Como os contos de fadas, por exemplo, são fantasiosos, eles constituiriam aquilo a que alguns chamariam "estórias", não "histórias". Já aquilo que lemos nos livros de "História", teoricamente, é real, justificando a nomenclatura que lhe é atribuída.
Verdade ou mito? Mito, minha gente! E vamos entender o porquê.
Em relação a mais esse quiprocó da nossa língua quero, de início, registrar minha posição pessoal: concordo com o que registra o dicionário Aurélio e uso apenas a forma "história" para me referir a enredos reais ou imaginários, indistintamente. Por quê? Segundo o professor Sérgio Rodrigues: "... a fronteira entre história real (história) e história inventada (estória) me parece fluida demais para tornar funcional a adoção de dois vocábulos. Todo mundo sabe – ou deveria saber – que a história, bem espremida, é cheia de “estórias”. E vice-versa. Acho mais inteligente deixar a distinção a cargo do contexto." 
Um dado curioso, ainda segundo o mesmo autor, é que "contrariando o que muitos imaginam, estória não é um anglicismo relativamente recente (do século 20), mas uma palavra mais antiga do que história – e, a princípio, com o mesmo significado. É o que informa também o Houaiss: estória foi registrada no século 13 e história, no 14. O melhor dicionário brasileiro acrescenta que, como sinônimo perfeito da segunda, a primeira caiu em desuso, sobrevivendo, hoje, como um regionalismo brasileiro que significa 'narrativa de cunho popular e tradicional'. O que me parece ao mesmo tempo vago e restritivo."
São ensinamentos interessantes de Rodrigues também os seguintes: "Resta a questão da origem da palavra estória, que o Houaiss, embora situando o fato sete séculos antes do que acredita o senso comum, confirma ser o inglês story, também esta uma palavra do século 13. No entanto, vale a pena considerar a hipótese de estória ter derivado – do mesmo modo que story, aliás – do francês arcaico storie, entre outras razões, por sua razoável precedência: data de 1105."
Os adeptos do uso de estória, conforme atestam alguns estudiosos da língua, são minoritários. E um ilustre representante das nossas letras parece ter responsabilidade parcial por essa escolha: o renomado autor regionalista Guimarães Rosa, que usou a palavra no título de um livro, “Primeiras estórias”, datado de 1962 (cujo primeiro conto, inclusive, começa com a frase “Esta é a estória”). Destarte, penso que não podemos dizer que os que grafam estória estejam desprovidos de credenciais - ao menos literárias, deixemos claro! 
Assim, para ser ortograficamente correto, prefira grafar "história" em contextos oficiais, que exijam o emprego da famigerada norma culta. Em contextos mais intimistas, que possibilitem expressão mais livre, artística e solta, a escolha, claro, fica a seu critério! Afinal de contas, como diz o sábio Luís FernandoVeríssimo: "A gramática tem que apanhar muito pra aprender quem é que manda!"
E tenho dito.

Professor Daniel Vícola

CURSO DE PORTUGUÊS BÁSICO PARA CONCURSOS


sábado, 8 de setembro de 2012

"DE MAIS" OU "DEMAIS"?

 Nossos alunos são comprometidos demais com os estudos!

Prontos para resolver mais uma dúvida recorrente da nossa amada língua?
Numa oração como: 

Sabemos que ela fala demais!
Sabemos que ela fala de mais!

Qual é a forma correta: "demais" ou "de mais"?
Você sabe diferenciar essas duas formas? Saberia, com precisão, determinar qual das versões da oração acima é a correta?
Nosso post de hoje, então, vai esclarecer essa dúvida e eliminar o problema!
Entendamos, pois, as diferenças. O que importa, de fato, para decidirmos o caso de usar a palavra "demais" ou a expressão "de mais" não é propriamente como classificamos uma ou outra, mas o significado apresentado por cada uma delas. 
De modo geral, DEMAIS, numa só palavra, funciona como advérbio de intensidade. Acentua, portanto, o valor de verbo, de um adjetivo ou mesmo de um outro advérbio, apresentando significado próximo ao de "muito", "muitíssimo", "extremamente", "excessivamente", "em demasia". 
Observe os exemplos listados abaixo: 

"A seleção de vôlei jogou demais no último campeonato." 
"Perto demais do fogo, Juanes se queimou." 
"Elisa era linda demais nas suas recordações infantis." 
"Soube que eles escrevem mal demais." 

Perceba que, em todos os casos listados acima, a palavra "demais" está associada a verbo, adjetivo ou advérbio, sempre cumprindo, em relação a todas essas palavras, a função de lhes intensificar o sentido.
Portanto, não se esqueça disso: DEMAIS, quando se refere a VERBOS, ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS, é um ADVÉRBIO DE INTENSIDADE, e é uma palavra só: DEMAIS!

Só que a palavra "DEMAIS" também pode ser empregada como pronome indefinido, quase sempre precedida de artigo, com o significado de os outros, os restantes, os mais. Acompanhe o exemplo:

"Foram impedidos poucos candidatos do partido; os demais se deram bem." 

Demais como adjetivo: 

"Os demais candidatos recorreram ao STF e se deram bem." 

"Demais" equivale, ainda, a "além disso", "ademais", "demais disso", "de mais a mais" - em uso pouco frequente; há quem discorde, mas, nessa acepção, alguns gramáticos classificam demais como conjunção coordenativa que introduz uma oração explicativa, às vezes, seguida de vírgula. Curiosa e justificável essa osci­lação, porque a classe adverbial é um tanto difusa, como lembra Celso Cunha em sua Gramática da Língua Portuguesa (Fename, 1982). Exemplos: 

 "Dora disse que não queria mais ser parte daquele setor; demais não leva jeito mesmo." 
 "Não disse nada a ela; demais, não havia o que dizer." 

Já a expressão "DE MAIS", composta por preposição e advérbio, expressa a noção de quantidade, com significado aproximado de a mais, como oposto de de menos. Tem função adjetiva; acompanha, portanto, substantivos ou palavras substantivadas: 

"Maristela perdeu quilos de mais." 
"Está tudo em cima; nem ossos de mais, nem carne de menos." 
"Não houve nada de mais com ela." 

Assim, minha gente, no frigir dos ovos, classificações e definições, "na hora H", pouco importam. O que importa é observar com atenção o sentido da frase para fazer a escolha apropriada.
Espero que tenhamos, aqui, esclarecido mais essa dúvida acerca de expressões de uso cotidiano na língua.
Deixo meu grande abraço a todos.
Até a próxima!

Prof. Daniel Vícola

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CURSO PRÉ-ENEM 2012


Clique AQUI para se matricular em nosso curso PRÉ-ENEM!

Queridos alunos e ex-alunos: vocês conhecem alguém que esteja se preparando para prestar o ENEM deste ano? Você está se preparando para a prova? Venho, aqui, convidá-los a conhecer o nosso CURSO PRÉ-ENEM da Federal Getussp, um curso do qual faço orgulhosamente parte e, mais ainda, um curso que ajudei a elaborar desde o início. Um corpo docente formado por profissionais extremamente qualificados, que entendem da prova e que estão prontos a ajudá-los a entender e a se prepararem com total segurança para o Exame Nacional do Ensino Médio! Uma oportunidade ÓTIMA de fazer uma revisão de qualidade antes da prova deste ano! Se você tem amigos, conhecidos, filhos e parentes  que estão procurando um curso pré-ENEM de QUALIDADE, peço, por favor, que recomendem o nosso curso! Estou aguardando vocês em nossos encontros, agora, ONLINE! Grande abraço a todos!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"EM FÉRIAS" OU "DE FÉRIAS"?

 "De férias" ou "em férias"? Relaxe! O importante é descansar!

A dúvida, hoje, é da Gisele, aluna da Turma Regular da Federal Getussp. Ela me perguntou, em nosso último encontro, a respeito das expressões "em férias" e "de férias": quando usar uma ou outra dessas expressões e em quais contextos. A resposta, então, vem em forma de post, também, para que o conhecimento possa ser compartilhado por todos.
No cotidiano falado da língua percebemos uma infinidade de expressões das quais comumente fazemos uso, sem que, necessariamente, elas estejam de acordo com aquilo que é aconselhado ou prescrito pela gramática. Por isso a consulta a boas fontes é fundamental! Claro que, de modo geral, não há como controlarmos muito as palavras ou expressões na língua falada, uma vez que ela se caracteriza, sobretudo, pelo imediatismo e pela espontaneidade. Mas é prudente - e de muito bom tom! - que você dispense uma atençãozinha maior a tudo aquilo que for registrar por escrito, afinal, é na escrita que os erros e deslizes aparecem de maneira mais evidente. 
No caso da dúvida da Gisele, não podemos falar em erro, uma vez que, segundo consulta empreendida, ambas as formas estão corretas: de férias ou em férias. Vamos analisar alguns exemplos? Acompanhe:

A cidade ficou vazia, pois todos estão de férias
Quero que chegue logo o mês de dezembro: estaremos em férias

Entretanto, há uma ressalva a se fazer (Sim, a gramática sempre tem algum comentário de rodapé com que nos advertir!): quando resolvemos atribuir um adjetivo ao substantivo "férias", recomenda-se usar a expressão “em férias”. Como podemos observar nos exemplos seguintes: 

Os funcionários daquela empresa sairão em férias coletivas
Após o fechamento das notas finais, comunico que todos os nossos alunos estarão em merecidas férias

Simples, não?
Espero que essa dica lhes tenha sido útil!
Grande abraço!

Professor Daniel Vícola

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ESTAMOS "EM PÉ" OU "DE PÉ"?


A dúvida foi levantada pelo aluno Diogo, da Federal Getussp. Alguma vez você também ficou em dúvida a respeito de qual das duas formas utilizar? Pois bem, uma pesquisa em diferentes fontes revelou que, neste caso, são corretas as duas formas de se dizer. Assim, via de regra, para muitos contextos, tanto faz dizer ou escrever "em pé" ou "de pé".
Mas, curioso por maiores explicações, foi em gramáticas portuguesas que encontrei maiores detalhes acerca da utilização dessas expressões. O que aprendi com nossos irmãos portugueses, então, compartilho abaixo, com todos vocês!
Cada um dos falantes da língua escolhe uma ou outra forma conforme lhe parecer melhor, pois que ambas as locuções significam, geralmente, em posição vertical, ereto, firme, levantado. São, pois, do ponto de vista semântico, locuções sinônimas. 
Há, porém, algumas pequenas nuances de significação quanto ao emprego: geralmente dizemos "de pé", quando aludimos à posição contrária à de sentado ou deitado
Veja alguns exemplos:

O meu professor dá as aulas sempre de pé
Fique de pé e ouça-me. 
Estou de pé desde as seis horas da manhã. 
Ficou de pé o dia inteiro para atender as pessoas. 
As árvores morrem de pé

Repare que, em todos os casos, a expressão "de pé" é antônima de "sentado(a)" ou "deitado(a)".

Geralmente dizemos "em pé" quando nos referimos à posição de ereto, firme, levantado, sem pretendermos contrapô-la à de sentado ou deitado. 
Observe alguns exemplos:

O André é aquele que está ali, em pé, perto da Júlia. 
Vou até ao restaurante de comer em pé
Ele farta-se de trabalhar. Anda sempre em pé
Quanto a funcionário, geralmente dizemos que ele está sempre em pé no seu trabalho – sempre em pé para atender as pessoas – e não sempre de pé. Sendo assim, parece que devemos preferir: o funcionário trabalha em pé.

Contudo, como já dissemos, estamos em presença de expressões sinônimas. As diferenças expostas acima dizem respeito apenas às preferências registradas no uso cotidiano da língua, numa tentativa de entender e esclarecer como é que se dá o emprego de tais expressões em atos de comunicação engendrados em língua portuguesa. De maneira geral, por se tratar de uma relação sinonímica, você poderá empregar aquela forma que, no ato de fala, sentir que fica melhor.
Espero que todos tenham aproveitado a pesquisa e esclarecido mais uma dúvida referente à nossa querida língua portuguesa!
Grande abraço a todos.

Professor Daniel Vícola

terça-feira, 28 de agosto de 2012

"A SEMANA PASSADA" OU "NA SEMANA PASSADA"?



Já teve essa dúvida e não soube como solucioná-la? No uso cotidiano da língua impasses como esse sempre surgem e é muito pertinente que você, querendo conhecer um pouco mais do nosso idioma, dedique-se a solucioná-los e, através disso, melhorar sua capacidade de expressão escrita e falada.
Nesse caso específico, a gramática nos mostra que é indiferente usar a preposição "em" ou não. Assim, indistintamente, você poderá dizer/escrever: 

O presidente da empresa deu várias entrevistas o ano passado. 
O presidente da empresa deu várias entrevistas no ano passado. 

Esta semana pretendemos dar um grande impulso ao movimento. 
Nesta semana pretendemos dar um grande impulso ao movimento. 

Receberemos a mercadoria quinta-feira próxima. 
Receberemos a mercadoria na quinta-feira próxima. 

“No ano anterior, ali pelo mês de agosto, tendo eu quarenta e dois anos, fiz-me teólogo. – quero dizer, copiava os estudos de teologia de um padre de Niterói, antigo companheiro de colégio, que assim me dava. delicadamente, casa, cama e mesa. Naquele mês de agosto de 1859, recebeu ele uma carta de um vigário de certa vila do interior, perguntando se conhecia pessoa entendida, discreta e paciente, que quisesse ir servir de enfermeiro ao Coronel Felisberto, mediante um bom ordenado.” (Machado de Assis – O enfermeiro)

“A noite passada, você veio me ver / A noite passada, eu sonhei com você” (Herbert Viana)

“No dia em que o homem chegou, Betsy teve o derrame e ficou sem comer.” (Rubem Fonseca – Betsy)

“Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar.” (Chico Buarque de Holanda – Valsinha)

“(…) Uma noite, correu a notícia de que o bazar se incendiara.” (Cecília Meireles – Brinquedos incendiados)

“Um dia desses, indagado sobre qual das modernas comodidades tecnológicas eu não dispensaria, respondi de pronto: a energia elétrica.” (Gilberto Gil)

domingo, 8 de julho de 2012

TRANSPOSIÇÃO DO DISCURSO DIRETO PARA O INDIRETO



TRANSPOSIÇÃO DO DISCURSO DIRETO PARA O INDIRETO 

Do confronto destas duas frases:

“- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela.” (A.F. Schmidt)
“Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia.”

Verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos elementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde sintático.

a) Discurso direto: enunciado em 1ª ou 3ª pessoa.

“- Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir mais.” (M. de Assis)

Discurso indireto: o enunciado passa a ser construído todo em 3ª pessoa:

Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais.”

b) Discurso direto: verbo enunciado no presente:

“- O major é um filósofo, disse ele, com malícia.” (Lima Barreto)

Passando para o discurso indireto, o verbo é enunciado no pretérito imperfeito:
“Disse ele, com malícia, que o major era um filósofo.”

c) Discurso direto: verbo enunciado no pretérito perfeito:

“- Caiubi voltou, disse o guerreiro Tabajara.” (José de Alencar)

Discurso indireto: verbo enunciado vai para o pretérito mais-que-perfeito:

“O guerreiro Tabajara disse que Caiubi tinha voltado.”

d) Discurso direto: verbo enunciado no futuro do presente:

“- Virão buscar você muito cedo? - perguntei.”

Discurso indireto: verbo vai para o futuro do pretérito:

“Perguntei se viriam buscar você muito cedo”

e) Discurso direto: verbo no modo imperativo:

- Acabem logo com essa discussão! , gritaram em volta.

Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo:

“Gritaram em volta que acabassem logo com aquela discussão.”

f) Discurso direto: enunciado justaposto:

“O dia vai ficar triste, disse Caiubi.”

Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido pela integrante que:

“Disse Caiubi que o dia ia ficar triste.”

g) Discurso direto: enunciado em forma interrogativa direta:

“Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora?” (Guimarães Rosa)

Discurso indireto: o enunciado em forma interrogativa indireta:

“Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora.”

h) Discurso direto: pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta, isto) ou de 2ª pessoa
(esse, essa, isso).

Isto vai depressa, disse Lopo Alves.”(Machado de Assis)

Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele, aquela, aquilo).

“Lopo Alves disse que aquilo ia depressa.”

i) Discurso direto: advérbio de lugar aqui:

“E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo: - Aqui, não está o que procuro.”(Afonso Arinos)

Discurso indireto: o advérbio de lugar correspondente é “ali”:

“E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo que ali não estava o que procurava.”

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VAMOS FALAR (MAIS UMA VEZ) SOBRE CRASE?


E quando o assunto é CRASE, abundam as dúvidas e a necessidade de conhecermos os motivos que nos levam ou não a aplicar o acentro grave, indicador do fenômeno.
Encontrei na rede mais um texto interessantíssimo que vale muito a pena ser lido dada a confiabilidade da fonte e dos esclarecimentos que nos proporciona.
Como a leitura é um dos fatores essenciais para o aprimoramento de nossas habilidades com a escrita, vamos praticar um pouquinho dela e ainda aproveitar para conhecer um pouco mais sobre esse assunto tão cheio de pormenores como é a ocorrência da CRASE na nossa tão amada língua portuguesa.
Espero que aproveitem!

Professor Daniel Vícola

ENSINO À DISTÂNCIA – crase com locuções adverbiais

Disse-me o professor José T. B. Neto, de Umuarama / PR: "Tenho certa resistência em grafar ensino a distância, sem o acento grave indicativo de crase, como é comum encontrar nos documentos exarados pelo MEC. Alguns autores classificam tal ocorrência como CRASE FACULTATIVA. (...)"

Não está errado o Ministério da Educação. Mas eu, assim como o professor, prefiro usar o acento – nessa e em outras locuções adverbiais que indicam circunstância. O motivo é que a ausência do acento pode deixar o texto ambíguo. Em "ensinar/estudar a distância", por exemplo, fica-se com a impressão de que é a distância que está sendo ensinada ou estudada. É o mesmo caso de viu a distância, escreveu a distância, curou a distância, fotografe a distância, permanece a distância [= a distância permanece] e assim por diante, frases que parecem melhor com o acento indicativo de crase (que por questões didáticas também chamamos apenas de ‘crase’): viu à distância, escreveu à distância, curou à distância, fotografe à distância, permanece à distância.


Com a distância determinada, especificada, o a deve ser acentuado:

Fotografe à distância de um metro.
A casa à venda fica à distância de uns 10 km daqui.

Já na frase "Compramos uma chácara a grande distância daqui" não há crase, porque está subentendido o artigo indefinido: a (uma) grande distância.

Outras expressões de circunstância

Nas locuções adverbiais com palavras masculinas, como: a pé, a caminho, a cavalo, a frio, a gás, a gosto, a lápis, a meio pau, a nado, a óleo, a pé, a postos, a prazo, a sangue-frio, a sério, a tiracolo, a vapor etc. não se acentua o a, que é uma simples preposição.

Nas locuções femininas, contudo, embora esse a possa ser só preposição – e se sabe que a crase é a fusão da preposição a com o artigo a –, é de tradição no Brasil crasear o a por motivo de clareza. Compare nos exemplos abaixo o significado da frase sem a crase e com ela:

Foi caçada a bala (a bala foi caçada). – Foi caçada à bala.
Bateu a máquina (deu um choque ou pancada...). – Bateu à máquina.
Cortou a faca (cortou-a / cortou a própria faca). – Cortou à faca.
Vendeu a vista (vendeu os olhos). – Vendeu à vista.
Coloquei a venda (faixa nos olhos). – Sim, coloquei à venda.
Tranquei a chave (a chave foi trancada). – Tranquei à chave.
Pagou a prestação (pagou-a). – Pagou à prestação (em prestações).

Outras frases com diferenças bastante óbvias:

Lavar a mão. Lavar à mão.
Lavar a máquina. Lavar à máquina.
Fazer a mão. Fazer à mão.
Veio a tarde. Veio à tarde.
Combateremos a sombra. Combateremos à sombra.
Aguardavam a cabeceira do doente. Aguardavam à cabeceira do doente.

É por essa questão de clareza que se recomenda e geralmente se acentua o a nas locuções adverbiais de circunstância, mesmo não sendo ele rigorosamente a fusão de a + a. 
Para finalizar, outros exemplos de expressões em que, pelo bem da clareza e da correção gramatical, ocorre o fenômeno da crase: à disposição, às avessas, à beira-mar, às centenas, às escondidas, à frente, à mão armada, às mil maravilhas, à noite, às ordens, à paisana, à parte, à perfeição, à primeira vista, à revelia, à risca, à solta, à toa, à vela, às vezes, à vontade.

Sobre a autora:

Maria Tereza de Queiroz Piacentini é catarinense, professora de Inglês e Português, revisora de textos e redatora de correspondência oficial há mais de vinte anos. Em 1989 foi responsável pela revisão gramatical da Constituição do Estado de Santa Catarina e no ano seguinte publicou artigos sobre questões vernáculas em diversos jornais. Retoma agora a publicação de colunas semanais com temas atualizados, em vista da experiência adquirida e das inúmeras consultas que lhe têm feito pessoas de todo o País depois que lançou o livro Só Vírgula - Método fácil em 20 lições (UFSCar, 1996, 164p.). Também teve publicados, em 1986, dez módulos da Instituição Técnica Programada - ITP, Português para Redação, edição esgotada.
Hompege: www.linguabrasil.com.br

domingo, 11 de março de 2012

PRESIDENTE OU PRESIDENTA?



 O professor PASQUALE CIPRO NETO tira a dúvida.

Que têm em comum palavras como “pedinte”, “agente”, “fluente”, “gerente”, “caminhante”, “dirigente” etc.? Não é difícil, é? O ponto em comum é a terminação “-nte”, de origem latina. Essa terminação ocorre no particípio presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis…
Termos como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são iguaizinhos nas três línguas, que, é sempre bom lembrar, nasceram do mesmo ventre. E que noção indica a terminação “-nte”? A de “agente”: gerente é quem gere, presidente é quem preside, dirigente é quem dirige e assim por diante.
Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”.
A esta altura alguém talvez já esteja dizendo que, por ser a primeira presidente/a do Brasil, Dilma Rousseff tem o direito de escolher. Sem dúvida nenhuma, ela tem esse e outros direitos. Se ela disser que quer ser chamada de “presidenta”, que seja feita a sua vontade - por que não?

sexta-feira, 9 de março de 2012

GABARITOS DE EXERCÍCIOS DE AULA - TURMA BANCO DO BRASIL, FEDERAL CONCURSOS

 
 
AULA SOBRE "REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL"

01) E   02) C   03) B   04) A   05) D   06) C   07) A   08) A   09) E   10) D   11) B   12) B

AULA SOBRE "CONCORDÂNCIA NOMINAL"

01) A   02) A   03) E   04) B   05) A   06) C   07) E   08) E   09) E   10) C   11) E   12) A

AULA SOBRE "CONCORDÂNCIA VERBAL"

01) D   02) A   03) A   04) C   05) A   06) C   07) D   08) E   09) D   10) A

quinta-feira, 8 de março de 2012

GABARITOS DE EXERCÍCIOS DE AULA - TURMA TRE, FEDERAL CONCURSOS


Para os alunos da turma do TRE, da Federal Concursos, aqui estão os gabaritos referentes aos exercícios de aula, conforme prometi.

AULA SOBRE "SEMÂNTICA"

01) B   02) A   03) D   04) A   05) A   06) C   07) E   08) B   09) C   10) C   11) C

AULA SOBRE "TIPOLOGIA TEXTUAL"

01) C   02) D   

AULA SOBRE "ORTOGRAFIA"

01) E   02) A   03) B   04) E   05) E   06) E   07) E   08) B   09) E   10) D   11) C   12) D   13) B

AULA SOBRE "REGRAS DE ACENTUAÇÃO"

01) A   02) C   03) C   04) E   05) E   06) C   07) C   08) C

AULA SOBRE "CRASE"

01) C   02) D   03) D   04) B   05) E   06) B   07) D  

AULA SOBRE "MORFOLOGIA"

O GABARITO ESTÁ NO PRÓPRIO  MATERIAL.

AULA SOBRE "VERBOS"

01) C   02) A   03) C   04) A   05) D   06) C   07) D   08) B   09) A   10) B
11) A   12) B   13) D   14) C   15) E   16) A   17) C   18) E   19) D   20) B

AULA SOBRE "PREDICAÇÃO VERBAL"

01) C   02) E   03) E   04) B   05) A   06) D   07) D   08) E   09) D   10)

AULA SOBRE "REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL"

01) C   02) D   03) E   04) C   05) A   06) D   07) D   08) B   09) D   10) E
11) A   12) C   13) B   14) D   15) D   16) D   17) D   18) E   19) D   20) B

AULA SOBRE "SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES"

01) A   02) E   03) C   04) C   05) D   06) C   07) B   08) B   09) C   10) B   11) A   12) C

AULA SOBRE "COLOCAÇÃO PRONOMINAL"

01) C   02) E   03) E   04) A   05) B   06) A   07) E   08) C   09) A   10) E

AULA SOBRE "CONCORDÂNCIA NOMINAL"

01) A   02) A   03) C   04) C   05) E   06) D   07) C   08)

AULA SOBRE "CONCORDÂNCIA VERBAL"

01) E   02) C   03) C   04) D   05) B   06) C   07) E   08) E   09) E   10) E